domingo, 23 de março de 2014

Bibi Ferreira faz apresentação livre para o público

Sucessos da música nacional e internacional na voz de uma linda dama
 

Nesse ultimo sábado, 22, no Auditório do Parque Ibirapuera em sessão aberta para o público, a cantora, atriz, e diretora teatral, Bibi Ferreira, 91, apresentou-se junto a uma orquestra composta por 21 músicos regidos pelo maestro Flávio Mendes. Em repertório apresentado esteve a música “Alô, Dolly”, além de composições de Noel Rosa, Edith Piaf, Edu lobo, Chico Buarque, Tom Jobim, Leonard Bernstein e Andrew Lloyd Weber.

As pessoas presentes para prestigia-la demonstravam o carinho por meio de aplausos e gritos a cada musica cantada, “BIBI, VOCÊ É LINDA”, “NOSSA DAMA”, “VOCÊ É EXPLENDIDA”. As músicas interpretadas faziam com que casais ficassem próximos beijando-se ao som, por sinal de ótima qualidade, faziam com que outras dançassem em ritmo lento, sozinhas ou acompanhadas.  Muitas ficaram de pé para poderem ter uma boa visão do palco, outras ficaram sentadas na grama como se estivessem em um piquenique sobre uma toalha e com uma cesta de alimentos ao lado.
 
Com um lenço na mão por conta de sua alergia devido ao frio e a garoa que estava fazendo no momento, Bibi Ferreira espirrou, teve tosses e até mesmo assuou o nariz perto do microfone, que fez com que o público viesse a dar risadas, mas que ao mesmo tempo, de certa forma, pareceu ser parte do show como uma distração. Por conta do vento frio, ela sentiu necessidade de trocar o casaco, fazendo isso em palco com a ajuda do maestro.
 
Devido ao mal tempo para a apresentação, Bibi encerrou antes do horário previsto. “Peço desculpas, mas eu não consigo continuar, pois quando estou em palco gosto de dar o máximo de mim e infelizmente isso não esta sendo possível devido a minha alergia”, ao sair do palco, mais uma vez foi aplaudida por todos.
 


Obs: As fotos dessa matéria foram tiradas por Lucas de Arruda Cardoso.

O Cinema como Arte

“É arte fazer cinema ou o cinema é como arte?”
 
 
O cinema teve início no ano de 1895, quando os irmãos Lumière (Auguste e Louis) exibiram no Grand Café de Boulevard des Capucines de Paris uma curiosidade científica , em que apresentaram imagens em movimento (fotos em movimento). A partir de então, novas produções foram feitas e exibidas ao público ao decorrer dos anos até os tempos atuais, fazendo com que o mesmo desenvolvesse interesse por algo que tornara-se em uma prática social.
As pessoas vão ao cinema em busca de entretenimento, de cultura ou de lazer. Para muitas, também é visto como uma forma de arte, em que veem histórias, reais ou de ficção, sendo abordadas nos roteiros dos filmes.
 
Neil Jordan,64. Google.com

Para o cineasta irlandês, Neil Jordan, 64, “o cinema é como poesia, em que no filme você obtém uma justa posição de ideias como não se consegue em qualquer outra forma de expressão”, sendo assim, temos no áudio visual temos uma representação concreta de um texto, de uma imagem, de uma música, pois em um filme todas as outras artes tornam-se uma só. Isso faz com que o telespectador sinta-se comovido ao imaginar aquela história, em alguma hipótese, acontecendo consigo mesmo, pois como poesia o indivíduo também tem a liberdade de interpretar e imaginar as histórias no cinema como lhe acharem cabíveis.
 
 
 

Francis Ford Coppala,74. Google.com
Para o cineasta, produtor e roteirista norte-americano, Francis Ford Coppala, 74, “algum dia, uma garota gordinha de Ohio será o novo Mozart e fará um lindo filmezinho com a camerazinha de seu pai, então, o chamado profissionalismo terá sido destruído e o cinema passará a ser uma forma de arte”, dessa forma, tendo esse ponto de vista como partida podemos considerar que o cinema como arte seria um termo usado por profissionais amadores da área que procuram mostrar através das telonas algo que fuja dos propósitos de fazê-lo, como por exemplo, deixando de lado a crítica, tornando-se em mais uma forma de comércio, uma indústria mercadológica, em que, em muitos casos, são considerados como bons filmes aqueles que tem recorde de bilheteria.
 
Portanto, o cinema faz parte de nossas vidas, sendo como forma de arte para alguns ou, para outros, simplesmente um conjunto de imagens em movimento que proporcionam entretenimento e fonte de lucro.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Coletiva "Entre Nós"

A figura humana é uma pequena parte na imensidão”

Fonte, Google.com
Nessa ultima segunda-feira, 17, na cidade de São Paulo, no Hotel Staybridge no Itaim, aconteceu a coletiva de imprensa do filme “Entre Nós”, com direção de Paulo Morelli e codireção de Pedro Morelli, sendo estrelado por Carolina Dickmann, Caio Blat, Paulo Vilhena, Maria Ribeiro, Julio Andrade, Martha Nowil e Lee Taylor com estreia marcada para o dia 27 de março em todo o país. 

O longa, ambientado no ano de 1992 e 2002, conta a história de um grupo de jovens amigos que decidem escrever cartas destinadas a eles, para serem abertas dez anos depois. Mas, devido a uma tragédia que ocorre no mesmo dia, eles deixam de se verem, voltando a reunir-se somente na data marcada para abrirem as cartas, com isso, o reencontro trará à tona antigas paixões, novas frustrações e um segredo escondido durante todo esse tempo.

“Nós perdemos contato com pessoas de tempos em tempos, e no filme, acho que foi fundamental para os personagens essa separação”, “Não importa o caminho que escolhemos, as pessoas vão sempre está dentro uma das outras”, disse Caio Blat em relação à separação que os personagens tiveram. Para Maria Ribeiro, “Entre Nós é um filme ao qual me vejo, sendo um dos que mais sinto orgulho”. “Minha expectativa é que as pessoas que o verão, se imaginem dentro da obra e que sonhem como os personagens”, disse Paulo Vilhena.
Esse é o primeiro trabalho em que Paulo Morelli realiza junto a seu filho, Pedro Morelli.  “Eu e meu filho encontramos algo que seria interessante de trabalhar, pois o filme aborda as relações pessoais e sociais de um grupo de amigos e ao encontrar um elenco como esse tudo se concretizou”. “A figura humana é uma pequena parte na imensidão”, disse Pedro Morelli sobre sua inspiração para o longa.

Fonte, Google.com
O filme venceu três prêmios na edição de 2013 do Festival Internacional do Rio de Janeiro: melhor roteiro (Paulo Morelli), melhor atriz coadjuvante (Martha Nowill) e melhor ator coadjuvante (Julio Andrade) por menção honrosa do júri. Também, no Amazonas Film Festival, recebeu o prêmio de melhor ator (Caio Blat) e melhor fotografia (Gustavo Abda).