terça-feira, 11 de novembro de 2014

Não é mais trote universitário, é assédio moral e sexual

Em uma matéria publicada no site do Estadão, diz que o Ministério Público solicitou mais informações e esclarecimentos sobre os "trotes" que aconteceram na USP (Universidade de São Paulo), aos novos integrantes - os calouros. A matéria cita casos referentes aos estudantes de medicina. 

Se foi o tempo em que ao ingressar em uma universidade e ter uma recepção calorosa pelos veteranos fosse algo totalmente bom. Na matéria divulgada pelo Estadão, há o relato de duas estudantes do curso de medicina, que durante festa realizada no campus da universidade, e "trote", ambas sofreram abuso sexual ocasionado por veteranos do mesmo curso. Como foi divulgado, houve estupro, que é caracterizado como crime perante o Código Penal.

Até que ponto devemos achar que tal receptividade é feita com boas intenções? Muitas delas colocam os calouros em situações de humilhação, em que ultrapassam os portões das universidades. Agressão ou recepção? Não sou a favor de "trotes" que mais parecem uma seção de "espancamento", "linchamento", "aproveitação"..., seja lá qual for o nome, penso que tem de se ter o mínimo de bom senso, se bem que muitos estudantes, para esta ação, não fazem questão de se quer lembrar que o bom senso exista, pois se lembrassem seriam mais respeitosos. Talvez seja válido o: "Fizeram comigo, farei com os que vierem"; mas daí, partir para algo a mais do que seria um comportamento em grupo, visando interesses pessoais afim de satisfazer desejos íntimos, é inaceitável. 


 

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