terça-feira, 18 de novembro de 2014

Naufragou, afundou

Foto: Exame.com.br


Nos últimos 10 meses, mais de 13.300 pessoas morreram ao tentar atravessar no mar Mediterrâneo para chegarem até a Europa. Apesar disso, os países europeus estão reduzindo as operações de resgate, pois no mês passado a Inglaterra decidiu que não vais mais apoiar ações de salvamento.

Os navios de imigrantes africanos que têm afundado durante as travessias no Mediterrâneo vão afundar. O governo acredita que o principal efeito da ajuda ao salva-los é o encorajamento para que mais imigrantes tentem a viagem clandestina. Desde de outubro de 2013, a Itália investiu cerca de 11,4 milhões de dólares a cada mês em salvamentos com mas de trinta barcos, submarinos e helicópteros.

Ryan Schroeder, da Organização Internacional para a Migração, em matéria publicada na revista Veja, diz que "os imigrantes e refugiados estão desesperados e determinados a completar o trajeto, independente dessas medidas".

Os imigrantes do Oriente Médio fogem dos efeitos da guerra civil e da falta de perspectivas nos campos de refugiados dos países vizinhos. Já os africanos tentam fugir da miséria e de lutas tribais. 

Por ter tradição de oferecerem asilo a quem é perseguido em seu país, a Europa tem se tornado o principal destino. Porém, a chegada sem controle de milhares de migrantes, o custo elevado para recebê-los, e o alto nível de desemprego europeu, fez com que a Europa mudasse suas estratégias de recepção, não oferecendo mais a ajuda necessária.



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